Em nossa luta contra o moralismo, acabamos criando uma nova hierarquia de pecados, onde alguns são socialmente aceitos e outros, aparentemente obsoletos, já não causam impacto. Certa vez, perguntei de forma descontraída: “Quem aqui se preocupa com a preguiça?” As respostas foram acompanhadas de sorrisos e mãos levantadas em um tom de leveza. Os jovens se divertiam, evidenciando que a preguiça era uma falha moral comum entre eles. Mas ao perguntar “E quem aqui se preocupa com pornografia?”, o clima mudou imediatamente. As mãos foram baixadas, as posturas se endireitaram e a seriedade tomou conta do ambiente. Ninguém mais se olhava.
Vivemos uma era “antimoralista”, onde alguns pecados ainda enfrentam reprovação social, enquanto outros foram normalizados. Não se trata de distinguir pecadinhos de pecadões, mas de reconhecer que certos pecados, apesar de ainda serem mencionados por líderes religiosos, tornaram-se quase invisíveis na prática cotidiana. É possível carregar algumas iniquidades sem consequências sociais, e a falta de vergonha sobre certos pecados demonstra claramente a erosão da cultura de santidade dentro da igreja brasileira.
Em nossa luta contra o moralismo, acabamos criando uma nova hierarquia de pecados, onde alguns são socialmente aceitos e outros, aparentemente obsoletos, já não causam impacto. Certa vez, perguntei de forma descontraída: “Quem aqui se preocupa com a preguiça?” As respostas foram acompanhadas de sorrisos e mãos levantadas em um tom de leveza. Os jovens se divertiam, evidenciando que a preguiça era uma falha moral comum entre eles. Mas ao perguntar “E quem aqui se preocupa com pornografia?”, o clima mudou imediatamente. As mãos foram baixadas, as posturas se endireitaram e a seriedade tomou conta do ambiente. Ninguém mais se olhava.
Vivemos uma era “antimoralista”, onde alguns pecados ainda enfrentam reprovação social, enquanto outros foram normalizados. Não se trata de distinguir pecadinhos de pecadões, mas de reconhecer que certos pecados, apesar de ainda serem mencionados por líderes religiosos, tornaram-se quase invisíveis na prática cotidiana. É possível carregar algumas iniquidades sem consequências sociais, e a falta de vergonha sobre certos pecados demonstra claramente a erosão da cultura de santidade dentro da igreja brasileira.